Dúvida de muitos pais, saber como ajudar a criança a administrar o presente em dinheiro é uma das maiores dificuldades em datas comemorativas.
Será que devo guardar esse dinheiro? Devo deixar a criança gastar tudo? Ela pode comprar o que desejar? A responsabilidade do controle desse dinheiro é minha ou da criança?
Embora esse tema seja bem particular e não exista uma resposta certa sobre como lidar com o assunto, quero compartilhar com vocês algumas maneiras de enxergar a situação:
1 – A maneira como direcionaremos a compra desse presente pode ensinar muito para a criança sobre administração da vida financeira. Enxergue como a mesada e use esse momento de maneira consciente para ajudar seu filho a fazer escolhas e ter a oportunidade de tomar decisões;
2 – Seu filho não se tornará um consumista pelo simples fato de receber dinheiro de presente desde que você ajude-o a entender o significado desse presente. Explique a oportunidade de escolha, como a pessoa que presenteou se importa e das consequências de se optar por um ou outro destino para esse dinheiro;
3 – Deixe ele decidir o que fazer com o dinheiro: guardar no cofrinho, comprar um presente ou poupar para o futuro. Afinal, se ele tivesse recebido um brinquedo ele poderia abrir e aproveitar, concorda?! Não enxergue o presente em dinheiro como um peso maior do que o que ele realmente tem;
4 – Não dê palpite. Nossa tendência é querer ajudar na escolha porque achamos que sabemos o que é melhor para nosso filho. Se você não concorda com a decisão faça perguntas reflexivas para que seu filho tire as próprias conclusões e deixe-o decidir. Pergunte: por que você quer esse presente? Como você vai brincar? Onde irá guardar? Por que prefere esse ao invés de outro? Assim você pode ajudá-lo a refletir e pesquisar.
5 – Não complete o valor caso ele queira algo mais caro. É importante que ele compreenda que o presente deve ser no valor que ele tem disponível. Nada de empréstimos e nem mesmo adiantamento de mesada nesse caso.
6 – Se a criança decidir comprar algo fora dos valores da família, os pais ou cuidadores podem e devem intervir. O bem estar da criança é nossa responsabilidade.
Não existe uma única maneira de abordar o tema, o único consenso é aproveitar essa oportunidade para ensinar seu filho a administrar o dinheiro que ele acabou de receber de maneira consciente.